O Mundo da Mentira
Letícia Thompson

Há realidades difíceis de suportar. Há situações tão dolorosas e tão
irreais, embora cruelmente reais, que certas pessoas preferem negá-las, como se
com isso pudessem apagar sua existência.
E para fugir desses punhais que
rasgam a alma com tanta violência é que muitos preferem se refugiar num mundo
invisível, sob uma redoma de proteção que as impedem de ver de perto e enfrentar
o que tanto faz mal.
Essas pessoas, ao querer libertar-se de um peso,
tornam-se escravas da própria dor. Sem justificativas, justificam-se na recusa
da cura, que é o encarar a realidade e vê-la de maneira nova e diferente.
Essas pessoas, julgadas doentes, loucas e insanas são apenas uma pequena
porcentagem de um mundo onde negar a realidade é a coisa mais banal que existe.
Viver no mundo da mentira não é apenas ter um comportamento exclusivo dos que
julgamos loucos.
Vive na mentira quem não aceita o fim de qualquer
situação: amores que se desgastaram, filhos que cresceram, uma doença que chegou
sem avisar, alguém que foi embora, escolhas que não aprovamos e todas essas
pequeninas coisas do dia-a-dia que, pequenas, fazem parte da nossa
vida.
Chorar e ficar calado num canto não muda nada do que vivemos, a não
ser nos deixar à parte da vida que continua a correr do lado de fora. Fazer-se
de cego e surdo não modifica a realidade do que não podemos controlar, nem o que
os outros pensam e sentem.
Poderemos evitar os espelhos por algum tempo,
mas não os evitaremos a vida toda.
Melhor que ignorar a realidade que
nos machuca é pegar o que sobra dela e construir um novo mundo ou uma nova
maneira de viver.
Se a chuva nos pega de surpresa, que então nos molhe
completamente, que o sol nos seque, que o frio não nos impeça de sair de casa,
que o calor não nos impeça de dormir, que a dor doa e parta e que a vida seja
inteira, completa e real!
irreais, embora cruelmente reais, que certas pessoas preferem negá-las, como se
com isso pudessem apagar sua existência.
E para fugir desses punhais que
rasgam a alma com tanta violência é que muitos preferem se refugiar num mundo
invisível, sob uma redoma de proteção que as impedem de ver de perto e enfrentar
o que tanto faz mal.
Essas pessoas, ao querer libertar-se de um peso,
tornam-se escravas da própria dor. Sem justificativas, justificam-se na recusa
da cura, que é o encarar a realidade e vê-la de maneira nova e diferente.
Essas pessoas, julgadas doentes, loucas e insanas são apenas uma pequena
porcentagem de um mundo onde negar a realidade é a coisa mais banal que existe.
Viver no mundo da mentira não é apenas ter um comportamento exclusivo dos que
julgamos loucos.
Vive na mentira quem não aceita o fim de qualquer
situação: amores que se desgastaram, filhos que cresceram, uma doença que chegou
sem avisar, alguém que foi embora, escolhas que não aprovamos e todas essas
pequeninas coisas do dia-a-dia que, pequenas, fazem parte da nossa
vida.
Chorar e ficar calado num canto não muda nada do que vivemos, a não
ser nos deixar à parte da vida que continua a correr do lado de fora. Fazer-se
de cego e surdo não modifica a realidade do que não podemos controlar, nem o que
os outros pensam e sentem.
Poderemos evitar os espelhos por algum tempo,
mas não os evitaremos a vida toda.
Melhor que ignorar a realidade que
nos machuca é pegar o que sobra dela e construir um novo mundo ou uma nova
maneira de viver.
Se a chuva nos pega de surpresa, que então nos molhe
completamente, que o sol nos seque, que o frio não nos impeça de sair de casa,
que o calor não nos impeça de dormir, que a dor doa e parta e que a vida seja
inteira, completa e real!
Depois eu explico o por quê desse post mas por enquanto, reflitam um pouco sobre a mensagem e boa semana para todos !